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Quer virar chefe? Seja legal antes

Um assunto recorrente é a discussão sobre a melhor forma de ser promovido. O conselho de Alison é sempre o mesmo: esqueça a promoção.

Autor: Alison FragaleFonte: Exame

Um assunto recorrente é a discussão sobre a melhor forma de ser promovido. O conselho de Alison é sempre o mesmo: esqueça a promoção. "Em vez de se preocupar em crescer rápido, as pessoas deveriam cuidar de trabalhar da melhor maneira possível", diz Alison.

Em seu mais recente estudo, ela investiga as relações entre poder e respeito, e conclui que as pessoas que ascendem a cargos importantes sem cultivar um nome entre os colegas tendem a ser malvistas no trabalho. E não basta ser bom político. A melhor solução para esse dilema, diz Alison, é desenvolver conhecimento, o que levará a uma liderança natural e mais referendada pelo grupo.

Sua pesquisa diferencia poder e status. O que isso significa? 

Alison Fragale - Quando o assunto é status, estamos falando sobre como as pessoas veem, valorizam e respeitam as outras. As pessoas conferem algum tipo de status às outras de maneira informal e invisível. Em última instância, os outros decidem o quanto você é valorizado ou respeitado. O poder tem outra lógica. Ele é concedido também, no sentido de que as empresas promovem funcionários e dão a eles controle sobre recursos ou pessoas. Mas o poder pode ser tirado, o status não. Em minha pesquisa, uma conclusão resumida definiria como poder a habilidade de controlar recursos e, como status, o fato de um indivíduo ser altamente considerado entre um grupo de pessoas. isso é importante porque, numa empresa, as pessoas podem recorrer tanto a um quanto a outro para liderar, mas obterão resultados diferentes.

 

Chapel Hill - Todos os anos, Alison Fragale, pesquisadora na área de comportamento organizacional e professora da Kenan-Flager, escola de negócios da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, recebe uma média de 800 alunos que participam de treinamentos na instituição.

Alison Fragale, da Universidade da Carolina do Norte: em seu mais recente estudo, ela investiga as relações entre poder e respeito