Que as opções individuais no estilo de vida em relação à alimentação e atividade física são fatores importantes no determinismo da obesidade, todos já sabem. Também é fato consumado que o excesso de gordura colabora e muito para o surgimento de doenças cardiovasculares e diabetes. Porém, o descuido exacerbado com o peso ganhou nos últimos dias mais uma consequência negativa: o desenvolvimento do câncer.
A revista britânica Lancet, uma das mais respeitadas publicações científicas na área médica, analisou em agosto os dados de tratamento no sistema “Clinical Practice Research Datalink”, utilizado na atenção primária a saúde no Reino Unido. A reportagem investigou a associação entre o índice de massa corpórea (IMC) e os 22 tipos de câncer mais comuns. O estudo incluiu 5,24 milhões de participantes (166.955 desenvolveram os cânceres selecionados pela edição), e obteve resultados conclusivos: o IMC elevado está diretamente relacionado a 17 destas patologias.
De acordo com a pesquisa, o aumento de cinco kg/m2 no IMC foi associado linearmente a cânceres de útero, vesícula biliar, rim, colo de útero, tireoide e leucemia. O IMC ainda foi associado positivamente a cânceres de fígado, cólon, ovário e mama na pós-menopausa, porém esses efeitos dependem de características individuais. O estudo conclui que o aumento de um kg/m2 no IMC da população resultaria em 3.790 pacientes a mais por ano no Reino Unido desenvolvendo um dos dez cânceres comprovadamente associados ao IMC.
No Brasil
Um amplo estudo populacional (relacionado ao projeto AQUARES) coordenado por pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas e publicado na Revista Brasileira de Epidemiologia, entrevistou 12.402 adultos em 100 cidades brasileiras. A pesquisa constatou que a orientação sobre consumo de sal, açúcar e gorduras é pouco realizada nos serviços de saúde no Brasil. De acordo com o estudo, somente 38% das pessoas relataram ter recebido alguma orientação sobre ingestão de pouca gordura, 36% sobre ingestão de pouco sal e 29% de pouco açúcar. A maioria das pessoas entrevistadas ressaltou a importância dos meios de comunicação de massa na mudança de comportamento e estilo de vida.
Neste contexto, o ambiente de trabalho se torna um espaço importante para a promoção da saúde. Os atendimentos no ambulatório médico, os exames periódicos de saúde, as reuniões de trabalho e os encontros corporativos são imprescindíveis para a orientação em saúde e uma grande oportunidade de frear o quadro de agravamento dos fatores de risco em saúde e aumento das doenças crônicas, que trazem problemas para as pessoas, as empresas e ao país.
Sobre a B2 Saúde
A B2 Saúde está há 15 anos no mercado de gestão de saúde. Hoje, tem como diferencial um software inovador, que aliado a uma equipe de médicos completa e a um call Center eficiente completam o Carelink, uma empresa do grupo especializada em gestão de riscos, que prevê os custos com a saúde do funcionário com antecedência e intervém de maneira ética no trabalho do médico de forma que o paciente tenha o melhor atendimento de maneira rápida, eficaz e econômica.
A B2 Saúde, associada à Carelink, utiliza de todos os recursos necessários, como uma Central de Saúde 24 horas por dia, sete dias da semana, composta por uma equipe completa de profissionais de saúde, como médicos e enfermeiros; acompanhamento de casos e doenças crônicas de funcionários e seus dependentes; avaliação das condições de saúde dos segurados; suporte aos funcionários e dependentes da sua empresa em assuntos relacionados à operadora de saúde; palestras médicas como forma de ação educativa, entre outros serviços.
Dr. Francisco Vignoli, presidente da B2 Saúde