Área do Cliente

Notícias

Brasil, meu Brasil com poderes conflitantes

Preocupa-me o momento brasileiro, diante dos fatos depreciativos e de escândalos

Preocupa-me o momento brasileiro, diante dos fatos depreciativos e de escândalos, acompanhado por uma sociedade desprovida de educação de qualidade, adestrada por um sistema comprovadamente corrompível.

Vejo com bastante pesar os poderes constituídos se digladiando entre eles na busca de conservar o PODER, submetendo-se a ações e fatos que denotam a ausência de valores e princípios que deveriam nortear suas ações.

O mais gritante é que antes de assumir determinados cargos eles juram cumprir a Constituição Federal, diante de sua família e de demais autoridades para em seguida proceder e praticar fatos que denegrem suas funções.

Como profissional e professor universitário de disciplinas  do Curso de Ciências Contábeis, me vejo intranquilo diante dos escândalos que assolam a sociedade brasileira, e principalmente diante dos fatos negativos do CARF, que simplesmente alijou a credibilidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil, já que um de seus mentores informa que só paga impostos os mais pobres, os que tem poder podem adentrar em negociatas para liquidas seus indébitos fiscais.

Grandes grupos empresariais, grandes instituições financeiras, estão envolvidas nesse escândalo, imaginem quando a CPI do BNDES for instalada, onde sabemos que os grandes grupos empresariais solicitam empréstimos a taxa de juros mais baixa, e que muitos não pagam, sendo suportados pela classe menos favorecidas.

Se os tributos não pagos, se os empréstimos liberados pelo BNDES têm como origem os recursos públicos, podemos deduzir que os produtos fabricados por essas empresas e consumidos pela classe menos favorecida, tem participação indireta na sua formação.

Todo o sistema de informática constituído para identificar a sonegação fiscal, exigindo maior transparência e controle interno das empresas que vivenciam momentos difíceis derivativos da uma Economia em erosão, financiam essas grandes grupos e conglomerados, e o beneficiário são seus idealizadores, deixando a sociedade que paga seus tributos e financiam suas operações a ver navios.

Na crise somos chamados a contribuir com nosso sangue, suor e lágrimas, para ajudar a nossa Economia, inclusive até com perca de direitos trabalhistas, ameaça de empregabilidade, sem educação de qualidade, sem saúde de qualidade, sem infraestrutura, sem moradia digna, sujeito a violência desenfreada e descabida, e ficamos atônitos diante dos escândalos que surgem a cada momento, envolvendo empresas, instituições financeiras, partidos políticos e políticos.

Será que realmente somos todos néscios, idiotas, zumbis, ou simplesmente brasileiros, que apesar dos nossos 515 anos, não conseguimos os VALORES e PRINCÍPIOS básicos que comprovem sermos uma sociedade.

A nossa COVARDIA chegar a abundar nossos conceitos, ficamos impotentes como MULAS de trabalho e nada podemos fazer.

Perguntaria aos senhores leitores:

 

  1. Quando se dirige a um espetáculo circense com sua família, sabemos realmente onde se encontra o PALHAÇO¿.

 

  1. Quando em visita a um Zoológico, sabemos onde realmente quem é o ANIMAL¿.

 

  1. Os PODERES constituídos estão preocupados com a sociedade¿

 

  1. Que valores familiares estão sendo transmitidos aos nossos rebentos¿

 

  1. Em qual sistema vivenciamos: Democracia, Parlamentarismo ou Monarquia¿.

 

  1. Quem realmente está tirando vantagem desse sistema anacrônico¿

 

  1. A realidade é somente aquilo que você vê¿

 

 

Desculpe aqueles que se sentirem atingidos, mas é que estamos vivenciando uns escândalos que em qualquer outro país, com o mínimo de dignidade que a sociedade tivesse, exigiria dos PODERES constituídos o mínimo de respeito.

O mais gritante é que os escândalos não param, e assistimos inerte a abertura de novas CPI’s, sem nenhuma sincronia racional de ações corretivas, deixando claro que nada vai acontecer, e assim caminha essa sociedade.

Estou convicto que a sociedade brasileira, habita um país que não sabemos a quem pertence, sem um sistema digno, desprovido de transparência e controle interno, mas pulverizado de seres carbonos, que tem quantidade e não tem qualidade.

A cada leitura de jornal, a cada programa jornalístico é visível á lama em que estamos envolvidos.

Mas, sou brasileiro e vejo uma solução que se coaduna com o nosso encontro celestial ou infernal, quando acontecer.