Ao ver as demandas de seus clientes tomarem proporções que já não cabiam em seu pequeno home office, o contador José Marcelo de Sousa era finalmente apresentado àquela sinuca comum a todo empreendedor: “Ou eu investia no crescimento do negócio ou iria acabar perdendo boa parte do que conquistei.”
Mas como expandir e criar sua empresa praticamente do zero, no momento em que o País atravessa uma de suas crises financeiras mais delicadas das últimas décadas?
Foi preciso muita pesquisa e boas doses de reflexão ao lado da família, até chegar à decisão de optar pela expansão do negócio, mas reduzindo ao máximo os riscos de perder todo o investimento.
“Decidi por apostar na franquia, pelo fato de oferecer uma forma de gestão já testada e aprovada em outros lugares do País, o que diminui os riscos naturais a esse tipo de investimento”, afirma Sousa.
Localizada no tradicional bairro de Padre Eustáquio, em Belo Horizonte, a unidade comandada por Sousa é a sexta da NTW Contabilidade em Belo Horizonte e 31ª da empresa no País, e tem inauguração oficial prevista para o próximo dia 21 de setembro.
Além de oferecer o suporte necessário desde a concepção de sua empresa, a adesão aofranchising, segundo ele, já tem sido fundamental no processo de prospecção e conquista de novos clientes tanto na capital mineira quanto em outras praças.
“Agora em setembro iniciaremos a prestação de serviços a dois novos clientes de médio porte, sendo um deles em Belo Horizonte e outro em Brasília, e durante a prospecção o fato de pertencermos a uma empresa com atuação nacional foi uma ponte muito importante para a decisão favorável deles pelos nossos serviços”, conta Sousa.
Franchising em alta
A recessão econômica do País, de fato, parece não estar assustando o setor de franchising. De acordo com a Associação Brasileira de Franchising, o setor de franquias cresceu 11,2% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado, com faturamento total de R$ 63,8 bilhões.
Na avaliação do diretor executivo da NTW, Ricardo Aguiar, esse crescimento está diretamente atrelado ao aumento do nível do desemprego e da consequente necessidade dessa massa trabalhadora de precisar empreender para não deixar cair o padrão de vida conquistado a duras penas.
“Com o valor da rescisão contratual à mão e a oportunidade de iniciar um negócio já estruturado e com taxas de sobrevivência muito superiores a uma empresa comum, a franquia passa a ser uma ótima opção para que esses trabalhadores possam iniciar a vida empreendedora de maneira mais tranquila”, analisa Aguiar.