Dos 266,4 mil novos empregos com carteira assinada criados em março deste ano, 59% foram gerados pelas micro e pequenas empresas. Destes, 44,3% devem-se às microempresas com até quatro empregados e 17% às pequenas que possuem de 20 a 99 trabalhadores.
As microempresas com quatro empregados criaram postos formais de trabalho principalmente nos setores de serviços, comércio e indústria de transformação. A maior participação das pequenas que possuem entre 20 e 99 trabalhadores foi nos setores de serviços e na indústria de transformação.
As microempresas que têm entre cinco e 19 empregados geraram empregos na indústria de transformação, construção civil, serviços e administração pública, porém tiveram perdas principalmente no comércio e foram responsáveis pelo saldo líquido negativo total de 2,3% no período.
Os números são da Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae com base em análise da dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
“É possível que essas perdas no comércio sejam uma ressaca represada das contratações feitas no Natal passado. Mas assim mesmo os micro e pequenos negócios continuam liderando a geração de empregos no País, principalmente as menores”, avalia o analista da UGE, Leonardo Mattar.