Estudo da Fundação Dom Cabral, realizado pela professora e pesquisadora, Marta Campello, cujo objetivo foi avaliar o nível de liderança sócio-emocional dos executivos no Brasil, mostra que entre as habilidades menos desenvolvidas nos executivos brasileiros estão a comunicação e a capacidade de desenvolver pessoas.
O estudo envolveu gestores de diferentes níveis e pediu que eles julgassem seus pares, chefes e subordinados.
O resultado mostrou que o maior desafio dos profissionais de Recursos Humanos e das empresas é preparar os líderes para desenvolver pessoas.
O segundo pior item avaliado neste estudo, foi o autoconhecimento, entre as competências pessoais.
E ainda, entre as piores competências dos executivos brasileiros, está a comunicação.
Para a autora do estudo, esta piora se deve ao processo de comunicação através de mídias eletrônicas.
Outros estudos mostram a distância entre clientes e consumidores. Ou seja, falta praticar o TNC (Tirar as Nádegas da Cadeira) para também falar, conversar com seus respectivos liderados e outros colaboradores da organização (grifo autor).
A autora afirma "o fato de o gestor oferecer um grande volume de informações na intranet não significa que a mensagem chegou de forma efetiva aos funcionários", diz.
Entre os pontos positivos concluídos pelo estudo, as habilidades mais bem avaliadas foram a autoconfiança e a automotivação.
Mas, Marta Campello faz um alerta "são qualidades que só podem ser comprovadas em uma grande crise ou desafio. Muitas vezes a imagem de autoconfiança é uma projeção que o executivo faz sobre o outro, mas sem base na realidade".
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