Após registrar queda por três sessões, acumulando no período desvalorização em torno de 3%, o dólar fechou em ligeira alta, definida na hora final dos negócios, fruto de recomposição técnica de posições.
Ao longo da sessão, contudo, a tônica foi de queda, alinhada ao comportamento da moeda no exterior.
Nos juros, as taxas novamente terminaram perto dos ajustes anteriores, com ligeiro viés de baixa, em meio aos indicadores fracos do varejo e à cautela com o quadro fiscal.
Pela manhã, o dólar ante o real já acompanhava o desempenho da moeda americana ante o euro e divisas de países emergentes lá fora, que por sua vez espelhava a frustração das expectativas com os dados da economia norte-americana.
Os indicadores, mais fracos que o esperado, sugerem que o Federal Reserve pode esperar um pouco mais além de setembro para subir os juros.
Entre eles, as vendas no varejo dos EUA recuaram 0,3% em junho, ante maio, enquanto a projeção era de alta de 0,2%. Ainda, os números dos dois meses anteriores foram revisados para baixo.
No meio da tarde, a trajetória de queda do dólar começou a dar sinais de cansaço, quando os investidores passaram a ajustar posições, mas em meio a uma liquidez minguada.
Vale lembrar que amanhã haverá discurso da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, na Câmara, e o parlamento da Grécia deve votar as reformas propostas pelo primeiro-ministro Alex Tsipras para o fechamento de acordo com os credores.
A moeda acabou fechando em alta leve, mas na máxima, a R$ 3,1380 (+0,16%) no balcão. Na mínima, o dólar à vista chegou a R$ 3,1140, baixa de 0,61%.
O volume no segmento à vista perto das 16h30 era de apenas US$ 586 milhões. No segmento futuro, às 16h37, o dólar para agosto subia 0,06%, a R$ 3,160.