Muitos são os autores que procuraram definir inovação, um dos maiores pensadores sobre o tema, Schumpeter (1934) dizia "que a inovação se caracteriza pela abertura de um novo mercado".
Roger e Schoemaker (1971) afirmaram "que inovação é uma idéia, uma prática ou um objeto percebido como novo pelo indivíduo".
Por sua vez, Freeman (1982) revelou que "a inovação industrial incluiu técnica, design, fabricação, gerenciamento e atividades comerciais pertinentes ao marketing de um produto novo (ou incrementado) ou do primeiro uso comercial de um processo ou equipamento novo (ou incrementado)".
Rothwell e Gardiner (1985) diziam que "a inovação não implica, necessariamente, apenas a comercialização de grandes avanços tecnológicos (inovação radical), mas também inclui a utilização de mudanças de know-how tecnológico em pequena escala (melhoria ou inovação por incremento)".
Um dos maiores pensadores do management moderno, Drucker (1985) afirmou que a "inovação é a ferramenta especifica de empreendedores, por meio da qual exploram a mudança como uma oportunidade para diferentes negócios ou serviços".
Já para Van de Ven, Angle e Poole (1989) "inovação é um processo que envolve geração, adoção, implementação e incorporação de novas idéias, práticas ou artefatos dentro da organização".
Porter (1990) escreveu que "as empresas alcançam vantagem competitiva através de ações de inovação. Abordam a inovação em seu mais amplo sentido, incluindo tanto novas tecnologias, quanto novas formas de fazer as coisas".
O economista, Galbraith (1997) escreveu que "inovação é o processo de aplicação de uma idéia nova para criar um produto ou processo novo". Segundo Branson (1998 apud TIDD; BESSANT; PAVITT, 2008, p. 86), definiu como "um negócio inovador é aquele que vive e respira fora dos padrões".
Não se trata apenas de boas idéias, mas de uma combinação das mesmas com uma equipe motivada. Sáenz & Capote (2002) afirmam que "a inovação se constitui da integração de novos conhecimentos e de outros existentes para criar produtos, processos ou serviços novos, ou melhorados".
Por sua vez, uma das mais importantes organizações da Europa, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE (2005) desenvolveu um manual; onde no chamado Manual de Oslo, inovação é "a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou significativamente melhorado, ou um processo, ou um novo método de marketing, ou um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas".
Para o indiano, naturalizado americano, Prahalad (2005) "inovação é adotar novas tecnologias que permitem aumentar a competitividade da companhia" e para Tidd, Bessant e Pavitt (2008) "inovação é um processo de fazer de uma oportunidade uma nova idéia e de colocá-la em uso de maneira mais ampla possível".
Ou seja, no momento em o Brasil vive as expectativas de um novo governo, independente de autor, a palavra "novo", é a que todos os autores clássicos da administração insistem em associar a inovação. Seja de produto, processo ou negócio, se não existir o "novo", não existe "inovação"!