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Quais são as maiores ameaças para empresas brasileiras?

Entenda que fatores podem levar ao fechamento de um negócio e saiba como evitá-los

As ameaças para empresas podem soar banais ou causar temor ao microempreendedor e às pequenas empresas. No entanto, as ameaças são reais e podem levar a falência ou ao sucesso de um negócio. Isto porque todo risco pode ser transformado em investimento e em novas oportunidades para estabelecer confiança com o cliente, e ainda ampliar o mercado.

No Brasil, os últimos dois anos foram marcados pela crise financeira, que levou ao fechamento de grandes e pequenos negócios. De acordo com a Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) dentro dos pedidos de falência, até março de 2017, 88% foram de pequenos negócios e 11% de empresas médias.

Além da crise financeira, outros fatores podem levar ao fechamento de um negócio.

Mas afinal, quais são as maiores ameaças para empresas brasileiras?

De acordo com o estudo da Allianz Global Corporate & Speciality, baseado em mais de 4 mil respostas com empresários de todo o mundo, as cinco maiores ameaças para empresas brasileiras em 2017 foram: interrupção de negócios; desenvolvimentos de programas de controle econômico, aumento da deflação, inflação; crimes virtuais, falhas nos sistemas de TI, violação de dados; novas tendências de mercado, crescente concorrência/novos participantes, fusões e aquisições, estagnação e flutuação de mercado; mudanças na legislação.

1 – Interrupção e vulnerabilidade de negócios:Considerado como uma das maiores ameaças para empresas brasileiras, a interrupção abrupta de negócios está associada à interrupção na cadeia de abastecimento e à vulnerabilidade que tais empreendimentos possuem diante de situações inusitadas, como inundações, incêndios, falta de energia e outras formas de danos materiais. Estas ameaças para empresas se agravam no Brasil, pois são raros os negócios que possuem algum tipo de seguro (seja por agência seguradora contratada, ou reserva financeira) contra tais eventualidades.

2 – Desenvolvimentos de programas de controle econômico, deflação e inflação: Você já deve saber que a variação de preços afeta diretamente o consumidor de grandes e pequenos negócios. Essa variação ocorre por diversos motivos, entre eles a inflação (aumento de preços), deflação (redução de preços) ou ainda programas de controle econômico e comercial. Entre estes programas podem estar iniciativas do governo de controle ou restrições de crédito, que também podem ser ameaças para empresas.

Dica: Varie a quantidade de produtos oferecidos. Essa prática pode reduzir os impactos da inflação ou deflação para o consumidor, que continuará buscando seus serviços. Quanto maior for a variedade, mais chance de você atender à necessidade do cliente. Resumindo: foco na variedade e não na quantidade.

3 – Crimes virtuais, falhas nos sistemas de TI, violação de dados, etc: Existem muitas ameaças para empresas que trabalham diretamente com bases de dados na internet. Além da questão da segurança contra ataques de hackers, roubos de informações, e espionagem, os negócios do setor precisam estar atentos ainda, às questões de funcionalidade das ferramentas.

Já os empreendimentos de E-Commerce precisam observar a atualização dos produtos disponíveis, contato, funcionamento de links e outras ferramentas do site. Outro ponto diz respeito à reputação das empresas nos meios virtuais. A interatividade é essencial entre os clientes e as empresas nas redes sociais e canais de atendimento online para o estabelecimento da confiança do público com a marca.

4 – Desenvolvimento de mercado: Este fator não deveria ser considerado uma ameaça. Afinal, a criação de novos negócios, marcas e tendências geram crescimento econômico e renovação de serviços. No entanto, para isso é necessário desenvolver uma alta capacidade de resiliência às possíveis crises que determinado serviço possa enfrentar pelas transformações do mercado. Aquisições e fusões de grandes empreendimentos também podem alterar o cenário empresarial e financeiro, assim como a estagnação e a flutuação econômica de determinado setor.

5 – Mudanças na legislação: Nos últimos meses o Brasil tem passado por vários processos de mudanças na legislação. No entanto, tais modificações ainda não podem ser tratadas como ameaças. Em março, foi sancionada a Lei da Terceirização, que permite às empresas a contratação terceirizada de todas as atividades do negócio. Outras mudanças nas formas de contratação e as normas para aposentadoria podem vir a ser alteradas nos próximos meses.