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A vez é dos ZEOs, ida ao SPA e recuperação judicial

Uma tendência que, talvez, valha para os ‘ZEOs’ ficarem de olho.

O que a sua empresa faz por você quando o estresse começa a tomar conta? O cenário é de acolhimento ou de contagem regressiva para que o Burnout se manifeste? Se não está fácil lidar com a sobrecarga, a solução para os seus problemas é simples: você precisa de um ‘Kur’. Que raios é isso? Uma tendência que, talvez, valha para os ‘ZEOs’ ficarem de olho.

Ok, eu sei que você não entendeu nada. Mas o GiroRH de hoje explica tintim por tintim. Vamos lá:

Ameaça ao PIX

Você já ouviu falar do malware GoatRAT? Famosa ferramenta de acesso remoto maliciosa, desenvolvida inicialmente para atuar como tecnologia de Administração Remota do Android, ela evoluiu no lado mau da força. Agora, o vírus de celular é capaz de realizar transferências financeiras não autorizadas nos dispositivos infectados.

Vale destacar que a nova funcionalidade dá ao malware o status de ATS (Application Tracking System), um software comumente utilizado por profissionais de recrutamento e seleção para rastrear candidatos. Nubank, Banco Inter e PagBank são, por ora, os principais alvos do programa malicioso.

Cadê as mulheres?

Por mais que as startups tragam consigo um certo viés de pluralidade de perfis, quando o assunto é Web3 (um sistema de evolução da internet baseado em blockchain), as empresas do ramo não são os melhores exemplos de inclusão e equidade de gênero.

Segundo pesquisa do Boston Consulting Group, apenas 13% dessas organizações têm mulheres como fundadoras, o que pode ser explicado por outro dado do estudo: startups fundadas por homens recebem até quatro vezes mais investimentos do que as criadas por mulheres. Entre o total de colaboradores, o índice de presença feminina é de somente 27%, com elas ocupando majoritariamente funções em marketing e em RH.

Cargo geracional

Se para muitas empresas entender a Geração Z é, ainda, um desafio – fenômenos como o job hopping deixam isso claro –, a VCRP Brasil pode ter encontrado a solução para facilitar o processo. Com o objetivo de estabelecer uma comunicação mais próxima do dia a dia dos jovens, foi criado o cargo de ZEO.

A vaga será ocupada por Luiza Guerra, executiva de 22 anos que terá atuação presente ao lado do time de RH da empresa. “As marcas precisam se adaptar às novas tendências e demandas da geração”, declarou a ZEO ao portal da Forbes Brasil.

Empolgação com a IA

“Estamos vivendo a maior revolução de conhecimento que a humanidade já viu.” É assim que Ian Beacraft, CEO da Signal & Cipher e um dos principais futuristas do Vale do Silício, enxerga o momento proporcionado pelo crescimento das Inteligências Artificiais, como o recente ChatGPT.

No SXSW (South by Southwest), festival de inovação realizado nos Estados Unidos, o executivo pontuou que as IAs não têm o papel de substituir os humanos – uma das grandes preocupações de profissionais ao redor do mundo –, mas sim de potencializar suas habilidades.

“À medida que os modelos [de IA] evoluírem, os profissionais vão evoluir também. Isso é benéfico, porque faz com que você tenha à disposição uma ferramenta com 5.000 habilidades que você não tem”, declarou.

Empolgação com a IA (pt. II)

Novas tecnologias, por melhores que sejam, costumam trazer consigo uma certa resistência. A moda da vez, o ‘empolgante e polêmico’ ChatGPT, se encaixa perfeitamente nesse cenário.

Para quem tem a mente aberta para aproveitar todo o seu potencial, a transformação é notável. Exemplo disso ocorre na G4 Educação. Todas as vantagens e benefícios identificados pela empresa quem revela é uma das maiores entusiastas da IA no RH, Marcela Zaidem. A Diretora de Pessoas dá as melhores dicas para quem quer dominar o equilíbrio entre pessoas e digital. Confira o episódio da semana do RH Pra Você Cast no player acima ou em seu streaming favorito.

Estresse? Partiu, SPA!

Na Alemanha, profissionais que estejam emocionalmente esgotados têm direito legal a uma licença chamada “Kur”. Na prática, trata-se de um afastamento de saúde que dura cerca de três semanas e é disponibilizado a cada quatro anos. Receitado por médicos, o procedimento é uma licença paga por seguros para que o colaborador sobrecarregado possa se tratar em uma clínica de repouso e relaxamento.

O que soa como uma espécie de férias forçadas é, na verdade, uma iniciativa bastante defendida por pesquisas que comprovam que a prática, de fato, melhora a saúde mental dos trabalhadores.

Gympass no topo

O bem-estar no local de trabalho se tornou uma necessidade para os colaboradores, fazendo com que os empregadores reforcem seus benefícios relacionados ao tema. Isto tem provocado um crescimento maciço para o Gympass, plataforma de bem-estar corporativo, que acaba de alcançar a marca de mais de 250 milhões de check-ins em sua rede global de mais de 50.000 parceiros, que inclui recursos de saúde física, mental, meditação, mindfulness, nutrição, controle de sono, educação financeira, entre outros.

Este marco acontece apenas 18 meses depois do Gympass ter atingido um total de 100 milhões de check-ins, indicando que a empresa está crescendo dez vezes mais rápido nos últimos anos do que em seus primeiros nove anos.

Meta do dia: demitir

Depois de demitir mais de 11 mil funcionários em novembro, cerca de 13% da sua equipe de trabalho, a Meta mostrou que tomou gosto por dispensar pessoas. Quatro meses após estrear no ramo das demissões em massa, a gigante tecnológica informou que mais 10 mil empregos serão cortados. A soma de tudo resultará em ¼ da equipe demitida.

Além disso, o poderoso chefão da empresa, Mark Zuckerberg, declarou que 5 mil vagas em aberto da companhia não serão mais preenchidas. O objetivo, segundo ele, é prezar pela “eficiência” em 2023.

Não pedi sua opinião

Os resultados da 4a edição da Pesquisa de Trabalho Flexível e Remoto 2022, da Mercer Brasil, apontam que modelos de trabalho flexível e remoto ainda são tabu para as organizações brasileiras. De acordo com o levantamento, 61% das empresas não perguntaram para seus colaboradores a preferência do modelo de trabalho, e 63% dos entrevistados consideram que o trabalho remoto e flexível aumentou o turnover.

Em relação às maiores dificuldades ao trabalho flexível e remoto, 76% das empresas indicaram ter insegurança em relação à produtividade dos colaboradores neste formato; 66% afirmaram que o excesso de reuniões está entre as principais dificuldades do trabalho remoto, e 51% apontam que têm dificuldade no acompanhamento de profissionais iniciantes na carreira (por exemplo, estagiário).

Recuperações judiciais

O mês de fevereiro trouxe números impactantes sobre a insolvência de empresas no Brasil. De acordo com o Serasa Experian, enquanto no mesmo período em 2022 foram realizados 55 pedidos de recuperação judicial, no mês passado o número cresceu quase 90%, quando 103 solicitações foram realizadas, sendo metade delas vindas de micro e pequenas empresas.

O caso mais recente em destaque é o da OI. Com dívidas que superam os R$ 43,7 bilhões, a companhia entrou, nesta sexta-feira (17), em recuperação judicial pela segunda vez. O pedido da empresa de telecomunicações foi aceito pela 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.