Uma pergunta vem à mente quando falamos do avanço da inteligência artificial generativa, utilizada em ferramentas como o ChatGPT e o MidJourney: como elas podem impactar o mercado de trabalho? Um relatório do Goldman Sachs alerta que essas tecnologias podem gerar mudanças significativas, afetando cerca de 300 milhões de empregos ao redor do mundo.
Segundo a CNBC, a projeção é de que, nos Estados Unidos e na União Europeia, dois terços dos profissionais terão suas funções automatizadas, em algum grau, por ferramentas de inteligência artificial.
Funcionários administrativos, advogados, engenheiros e arquitetos são os que têm o maior percentual de tarefas que podem ser automatizadas. Já os trabalhos que exigem mais esforço físico, como serviços de limpeza, manutenção de edifícios e construção, são os menos expostos à tecnologia.
Segundo o banco, as ferramentas também têm potencial de gerar um significativo aumento de produtividade, impulsionando o crescimento do PIB global em até 7%.
De acordo com a análise, Hong Kong, Israel, Japão, Suécia e Estados Unidos devem ser os países com maior impacto da IA nas tarefas dos trabalhadores. Já a China continental, Nigéria, Vietnã, Quênia e Índia são os países com profissionais menos propensos a ver seu trabalho sendo substituído pela tecnologia.
Embora os dados mostrem que a IA pode afetar o mercado de trabalho, o banco ressalta que ainda não se sabe qual será o tamanho desse impacto.