A Inteligência Emocional diz respeito a uma série de competências socioemocionais que permitem tanto o autoconhecimento e o autocontrole diante de situações adversas quanto o desenvolvimento de relacionamentos saudáveis com a liderança, colegas de trabalho, outros contatos profissionais e mesmo com a família.
E todo esse arcabouço emocional não é apenas um embrulho bonito para alguém que consegue ser “zen” e entregar resultados ao mesmo tempo. É um catalisador da carreira. Se você aspira a um cargo de liderança ou executivo, preste atenção: sem desenvolver sua Inteligência Emocional, você já larga atrás dos outros.
E o motivo é simples: equipes — não indivíduos — entregam grandes resultados. Para conduzir e coordenar uma equipe de pessoas com diferentes comportamentos, ideias e habilidades, é necessário gerenciar emoções e afetos sem perder de vista o objetivo e os processos.
Quem explica tudo isso e mais um pouco é Renata Aranega, especialista em Desenvolvimento Humano e Organizacional, no episódio 337 do podcast Café com ADM. Você pode ouvir no Spotify ou na sua plataforma de áudio favorita.
“Mas na minha época não existia isso de Inteligência Emocional e dava tudo certo!”
Bom, o mundo mudou e as pessoas mudaram.
Renata Aranega, especialista em desenvolvimento humano e organizacional, trabalha com Inteligência Emocional desde 2010 e durante boa parte do tempo, de lá para cá, teve contato com diretores e executivos de grandes organizações.
“Quando eu trabalhava em uma multinacional, era comum escutar o seguinte: ‘aquele executivo é incrível, ele entrega resultado, mas ele não tem Inteligência Emocional’. Na maioria das vezes, a percepção das pessoas sobre Inteligência Emocional estava relacionada a baixo controle de impulso e péssimo gerenciamento do estresse”, explica Aranega.
Depois que o termo se espalhou por aí, o conceito e a abrangência do que é Inteligência Emocional, além da sua aplicação nos negócios, foi se estruturando. Hoje, esse conceito abrange 12 competências divididas em quatro domínios: Autoconhecimento, Autogestão, Consciência social e Gestão de relacionamentos.
A verdade é que todo mundo tem esses atributos, mas o que rola é sempre a velha sequência de eventos: